O caminhoneiro Cleomar Marcos da Silva, 41 anos, preso transportando eletrônicos e 480 kg de skunk , revelou ter prestado serviço de transpo...
O caminhoneiro Cleomar Marcos da Silva, 41 anos, preso transportando eletrônicos e 480 kg de skunk, revelou ter prestado serviço de transporte de cargas para a maior facção da América do Sul, o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A informação consta em uma ocorrência registrada por ele em Tocantins, em 2019, quando o motorista relatou ter sofrido ameaças por parte da organização criminosa paulista, após supostamente ter se negado a fazer mais um trabalho. Cleomar é um dos cinco presos no ataque ao caminhão de carga, no posto Nova Colina, em Taguatinga.
A ação criminosa coordenada pelo Comboio do Cão, facção do DF, resultou na morte de Ronivon Lima Dias, 41, segurança de uma empresa de escolta armada sediada em Palmas (TO). Inicialmente, o caminhoneiro se passou por vítima, mas a polícia encontrou fortes indícios da participação dele no crime.
Na ocorrência de 2019, Cleomar contou à polícia de Tocantins que recebeu ligação e mensagens de um amigo que está detido na cidade de Porangatu (GO). O colega teria pedido ao motorista que ele saísse às pressas de casa e escondesse todos os familiares, pois membros do PCC pretendiam matá-lo. No interrogatório, Cleomar atribuiu a ação da facção a um episódio em que ele teria deixado de pegar uma carga de drogas na cidade de Bacabal (MA). Os entorpecentes deveriam ser entregues em São Luís do Maranhão.
Cleomar confessou a prestação de serviços para alguns criminosos em um período que, segundo ele, estaria com problemas financeiros. Relatou, ainda, que deixou de atuar nesse ramo, trocou o número de celular e evitou contato com os faccionados, motivo que teria causado revolta na cúpula.
Fonte: CB