“ Eu não estava acreditando que isso ia acontecer. Quando vi que realmente tinha gente trabalhando aqui, jogando massa asfáltica na porta da...
“Eu não estava acreditando que isso ia acontecer. Quando vi que realmente tinha gente trabalhando aqui, jogando massa asfáltica na porta da minha casa, eu percebi que era verdade.” O relato é da autônoma Mércia da Silva, de 29 anos, que compartilha a satisfação de ver o pedido atendido junto a outros 650 produtores da região — que há décadas reivindicam a pavimentação no Incra 9, em Ceilândia. Para levar o tão aguardado asfalto aos moradores de lá, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 2 milhões.
“Eu moro aqui há mais de 50 anos, e toda vida era estrada de chão. A gente já correu muito atrás de alguém para melhorar nossa situação aqui e nunca nos ouviram. Agora, finalmente trouxeram essa obra para nós”, agradeceu o aposentado Sebastião Araújo Rabelo, 69.
De um total de 1,6 quilômetro, a obra já foi executada em 600 metros, chegando até a porta da casa do autônomo Wellington da Silva, 34. “Eu aguardo por esse dia há muito tempo. As pessoas prometiam o asfalto e não cumpriam. Me falaram dessa obra no ano passado, mas eu nem acreditei. Quando o maquinário chegou, vi que estava acontecendo”, comemorou.
A obra é tocada pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), com recursos próprios. O trecho a receber o pavimento vai da BR-070 até o final do Centro Educacional Incra 9 — instituição de ensino que acolhe aproximadamente 600 estudantes.
“Essa era uma obra solicitada havia muito tempo, e conseguimos colocá-la agora no cronograma. Os serviços são executados diretamente pelo departamento. Além da terraplenagem, faremos pavimentação, drenagem, sinalização horizontal e vertical”, detalhou o engenheiro e chefe do 5º Distrito Rodoviário, Eli Câmara.
De acordo com o administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, o pavimento vai garantir mais conforto e segurança aos produtores agrícolas, além de toda a comunidade escolar: “Vai resolver muitos dos problemas que temos aqui, como poeira e erosões. O ideal é asfaltar as vias ao redor da escola, para que fique totalmente acessível”.