A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu que a mulher assassinada a tiros após não abaixar os vidros de um carro foi morta a mando...
A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) concluiu que a mulher assassinada a tiros após não abaixar os vidros de um carro foi morta a mando do chefe do tráfico. O crime ocorreu em 28 de outubro do ano passado, no bairro de Divinópolis, na Serra (ES), na Grande Vitória.
De acordo com a polícia, o carro de Carolayne Nascimento Barcelos, de 25 anos, foi abordado por oito traficantes. Eles teriam agido a mando do chefe do tráfico no local, identificado como Rodrigo de Medeiros Borges, vulgo Rodrigo Caçador.
Durante as investigações, nove suspeitos foram identificados, sendo um deles o mandante do crime. Cinco foram presos durante as investigações e quatro estão foragidos.
“O bairro Divinópolis tinha um tráfico de drogas muito forte e que deixava toda a população daquela localidade muito subjulgada à vontade do tráfico”, explicou a chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), delegada Raffaella Aguiar.
Dinâmica do crime
De acordo com a polícia, no dia 27 de outubro, uma sexta-feira, os traficantes do bairro de Divinópolis emitiram um comunicado em que exigiam que moradores e donos de comércios para que retirassem câmeras de segurança com o foco na rua.
A exigência, porém, não foi atendida por um dos moradores e começou um embate no local. Os traficantes foram à casa dele, quebraram o equipamento de monitoramento e o explusaram de casa. Ainda assim, houve trocas de tiros na região.
Então, o chefe do tráfico Rodrigo de Medeiros Borges, vulgo Rodrigo Caçador, ordenou que os traficantes entrassem em atividade, realizando abordagem a veículos e pessoas que considerassem suspeitos.
Foi nesse contexo que o carro de Carolayne Nascimento, em que estava ela e um funcionário, de 17 anos, chega ao local após uma festa. A investigação idicou que oito traficantes abordaram o carro e exigiram que ela abaixasse o vidro. Ao não atender a ordem, a mulher teve o carro alvejado por tiros.
“Ela engatou a ré e, com isso, eles efetuaram disparos que alvejaram faltalmente tendo feito com que ela acelerasse e batesse na porta do pai dela”, detalhou a delegada.
O inquérito foi encaminhado à Justiça e o Ministério Público Estadual (MPES) já ofereceu denúncia, tornando os investigados réus.
Com informações do Metrópoles