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Dia seguinte ao tumulto que aconteceu durante a coletiva de imprensa dada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro , no Palácio do Itama...

Dia seguinte ao tumulto que aconteceu durante a coletiva de imprensa dada pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Itamaraty, na última terça-feira (30/5), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, órgão do governo brasileiro responsável diretamente pela segurança do presidente da República, instaurou sindicância para investigar as agressões sofridas por jornalistas no local.

Na ocasião, Maduro estava de saída da sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e foi abordado pelos profissionais de imprensa em busca de uma declaração, após a cúpula dos países da América do Sul. Os seguranças então tentaram impedir a aproximação deles do venezuelano, porém os jornalistas acabaram agredidos pela equipe de segurança. O GSI lamentou o episódio.


A jornalista Delis Ortiz, da TV Globo, por exemplo, relatou ter sofrido um soco no peito. "Foi assustador porque você não espera isso de quem a gente conhece, que está no dia a dia. Esses seguranças conhecem a gente," disse à GloboNews. Ela estava em um grupo de jornalistas quando Maduro se aproximou do cordão de isolamento, formado pelos seguranças, que reagiram com violência após os repórteres começarem a chegar perto do presidente venezuelano. "Foi constrangedor. Na verdade, foi uma sucessão de equívocos, uma sucessão de erros."

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal disse que não havia estrutura adequada para o trabalho dos profissionais no saguão do prédio, como a disponibilização de um púlpito e organização prévia de posições, e que isso ocasionou o tumulto. "É fundamental que a organização preveja um planejamento mais compatível e adequado em eventos dessa natureza", disse em nota.