O lateral-direito Douglas Santos, ex-São Paulo e Barcelona, preso em flagrante por dar tiros para alto com uma pistola, coleciona passagens ...
O lateral-direito Douglas Santos, ex-São Paulo e Barcelona, preso em flagrante por dar tiros para alto com uma pistola, coleciona passagens por grandes clubes europeus. O jogador, de 32 anos, que está sem time desde janeiro de 2020, atirou para o alto com uma arma de fogo calibre .380. O fato ocorreu na noite de 21 de abril, por volta das 23h35, na área de um estacionamento público situada no trecho 4 do Setor de Clubes Esportivo Sul (SCES).
Douglas Pereira dos Santos é natural de Montes Alegre de Goiás. O lateral foi revelado pelo Goiás, em 2009, mas ganhou destaque no cenário nacional quando esteve presente no elenco campeão da Copa Sul-Americana em 2012, pelo São Paulo.
Em 26 de agosto de 2014, foi contratado pelo Barcelona por cinco temporadas, a um custo de 4 milhões de euros. Na temporada 2014–15, conquistou o Campeonato Espanhol e a Copa do Rei. Apesar de integrar o elenco que conquistou a Liga dos Campeões da UEFA, não é considerado campeão pelo regulamento da UEFA, por não ter entrado em nenhuma partida da competição.
A negociação de Douglas com o Barcelona foi vista como espantosa para boa parte da mídia brasileira. Ele também chegou a defender a Seleção Brasileira no Campeonato Sul-Americano Sub-20 de 2009, quando sagrou-se campeão. Durante passagem pelo Barcelona, que foi até 2019, Douglas chegou a ser emprestado ao Sporting Gijón-ESP, Benfica-POR, Sivasspor-TUR e Besiktas-TUR
Sobre o caso
No dia 21 de abril, feriado de Tiradentes, Douglas e a esposa teriam participado de um passeio de lancha no Lago Paranoá. Além do casal, estavam presente mais 10 pessoas no local, onde fizeram uso de bebida alcóolica e se desentenderam.
Já fora da lancha, o segurança do clube pediu para que ele deixasse o local. Após sair do estabelecimento, ainda no estacionamento público, ele teria efetuado um disparo.
A esposa de Douglas, que se encontrava no local, confirmou que ele atirou, sem informar detalhes aos seguranças do clube, que, em seguida, chamaram a Polícia Militar do Distrito Federal. Um dos seguranças do clube testemunhou o disparo.
Na ocasião, o jogador teria colocado cinco munições não utilizadas e o registro da arma de fogo, uma Glock, modelo G28, que estava em nome de sua mãe, em uma bolsa de viagem, e tentou esconder todo material em um matagal próximo ao estacionamento. Os policiais avistaram Douglas saindo da mata e o questionaram. Inicialmente, ele negou ter atirado.
Os policiais entraram no matagal e encontraram a bolsa de viagem que havia sido escondida por Douglas, mas não encontraram a arma de fogo. Em seguida, ao fazer nova busca em seu carro, encontraram também, próximo à porta, uma cápsula calibre 380, a mesma da pistola.
Nesse momento, Douglas admitiu ter feito o disparo, mas se recusou a dizer aos policiais onde havia escondido a arma. Ele foi preso em flagrante e conduzido até a 1ª Delegacia de Policia. Já a pistola não foi localizada.
