O Distrito Federal terá mais quatro casas de atendimento para o público feminino . A informação foi dada pela Secretária da Mulher, Giselle ...
O Distrito Federal terá mais quatro casas de atendimento para o público feminino. A informação foi dada pela Secretária da Mulher, Giselle Ferreira, durante o programa CB.Poder — parceria de Correio e TV Brasília — desta quarta-feira (4/1), comandado pelo jornalista Roberto Fonseca. A titular da pasta também falou sobre os casos de feminicídios ocorridos este ano e ações conjuntas a serem implementadas a fim de diminuir os índices deste tipo de violência.
Todos os novos centros estão com projetos na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e devem começar a ser construídos este ano em São Sebastião, Recanto das Emas, Sobradinho II e Sol Nascente. Apesar de serem versões menores, para atender à população de suas respectivas regiões, eles oferecerão os mesmos serviços que a unidade de Ceilândia, já em funcionamento. “Isso vai ampliar o anel (de auxílio) do Distrito Federal e fazer com que as mulheres saibam que podem ser acolhidas”, frisou Ferreira.
Violência contra a mulher
A secretária também falou sobre o combate à violência, tendo em vista casos de feminicídio ocorridos nesta semana. Ela afirmou que é necessário ação conjunta entre órgãos do governo para a implementação de iniciativas que reduzam os números dessas ocorrências. “Essa pauta tem que ser de toda a sociedade. Este é um tema transversal, e para tratarmos dele, trabalharemos em conjunto com a secretaria de Segurança, com a Defensoria Pública, com o Ministério Público, entre outros”, disse.
Ela ressaltou que o governador Ibaneis Rocha estabeleceu a união de cinco pastas que atuarão de modo integrado na elaboração de políticas públicas de combate a crimes contra a população feminina do DF. “Serão as secretarias de Justiça e Cidadania (Sejus), Desenvolvimento Social (Sedest), Família e Juventude, Ação Social e a nossa. Isso acontece porque, quando falamos na Mulher, tratamos de todo um ciclo”, explicou.
Além disso, para a professora, esse trabalho passa pela divulgação desses esforços. “É preciso fazer com que a mulher saiba que não está sozinha. Existem núcleos de atendimento, a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas, etc. Peço À sociedade que nos ajude a divulgar. A mulher tem, sim, espaço nos nossos equipamentos públicos”, concluiu.
Confira o CB.Poder na íntegra:
Fonte: Correio Braziliense