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Sobrinho mata tia com facadas no pescoço e nas costas, no Lago Norte

Uma jornalista de 64 anos foi morta a facadas pelo sobrinho , de 39, na tarde desta quarta-feira (22/6), no Lago Norte. A tragédia aconteceu...



Uma jornalista de 64 anos foi morta a facadas pelo sobrinho, de 39, na tarde desta quarta-feira (22/6), no Lago Norte. A tragédia aconteceu por volta das 13h, na casa da vítima, identificada como Aida Carla de Araújo.

Acionados para atender a ocorrência, militares Corpo de Bombeiros chegaram no local do ocorrido e encontraram a jornalista ferida por dois golpes de arma branca, no pescoço e nas costas. Em seguida, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) constatou que a vítima não apresentava mais sinais de vida.

Filho de uma das duas irmãs da jornalista, o sobrinho de Aida Carla tinha uma boa relação com a tia. No entanto, havia sido diagnosticado com transtornos psiquiátricos, segundo o Corpo de Bombeiros. Amigos da vítima confirmaram a informação de que ele estaria em surto psicótico.

O suspeito foi preso em flagrante, e o homicídio será investigado pela 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte). Ainda não há informações sobre o velório da vítima.
Homenagens

LEMBRANÇAS:

Amigo de Aida Carla há mais de 50 anos, o arquiteto Luiz Philippe Torelly, 67, disse ao Correio que a jornalista era uma pessoa muito querida e respeitada. "Era conhecida por todo mundo. Muito carinhosa, amável e alegre. Essa tragédia pegou a todos de surpresa", lamentou.

Em uma publicação nas mídias sociais, uma amiga da vítima falou sobre a personalidade de Aida Carla. "Sua alegria contagiante e presença vibrante e amorosa farão muita falta. Sua paixão pelo Rio e Brasília será sempre lembrada por quem te conhece bem. Seu entusiasmo pela vida levantava qualquer um", escreveu.

O publicitário Raphael Lontra, 69, conhecia a jornalista desde a infância. Juntos, ele fizeram parte da primeira geração de jovens que adotaram Brasília como lar. "Ela era festeira e de muitos amigos. Uma boa lembrança (que tenho) foi de um acampamento que fizemos, em Aruanã (GO), no Rio Araguaia. Era um tempo em que os postos de gasolina fechavam no horário noturno e, na volta, acabamos sem combustível no meio da noite, chegando perto de Brasília. A alegria dela salvou a madrugada na beira da estrada", recordou-se.

Fonte: CB