Quando PT entrou com recurso contra a decisão que havia aprovado o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz e ex-ministro S...
Quando PT entrou com recurso contra a decisão que havia aprovado o pedido de transferência de domicílio eleitoral do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro de Curitiba para a capital paulista – o Partido dos Trabalhadores argumentou que Moro indicou residir em um hotel na capital, o que não representaria “vínculos com o estado de São Paulo, tampouco, com a cidade” e que a transferência não possui objetivo “tão somente de exercício da cidadania, mas de se candidatar ao pleito 2022”.
Porém o mesmo critério não foi aplicado para ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves – que transferiu seu domicílio eleitoral de São Paulo para o Distrito Federal. Recém-filiada ao Republicanos, a expectativa é de que ela concorra ao Senado, disputando a vaga frontalmente com a ex-ministra Flávia Arruda (PL).
Nocauteado, aprendendo a digerir seus erros, o grande partido da esquerda brasileira ainda pensa em qual deve ser a estratégia para reconquistar o Governo nas eleições de 2022. A passividade da oposição que, no entendimento do PT – Damares, atrapalha Flávia Arruda, e favorece a sigla no Distrito Federal.
O PT tirou o ex-juiz [Moro] de São Paulo e não questionaram na Justiça a transferência domicílio eleitoral de São Paulo para o Distrito Federal da ex-ministra Damares.
No vale-tudo para eleger-se [Damares] um fenômeno tem chamado atenção nos bastidores dos partidos: pessoas sem a menor – ou pouca- identidade com a capital federal acreditam que conseguirão ser eleitos com votos dos brasilienses.
Em abril deste ano, a ex-ministra tornou-se a mais nova filiada do Republicanos. Damares deve concorrer a única cadeira no Senado Federal pelo DF, apesar de oficialmente morar no Paraná. Ela, porém, não é a única “forasteira” que adotou Brasília como domicílio eleitoral.
Fonte: Tudo Ok Notícias
