Nomes ainda não foram divulgados pelo IML de Aparecida de Goiânia. As demais vítimas fatais ainda não foram identificadas pelo instituto G...
Nomes ainda não foram divulgados pelo IML de Aparecida de Goiânia. As demais vítimas fatais ainda não foram identificadas pelo instituto
Goiânia – O Instituto Médico Legal (IML) em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, começou a fazer exames, na manhã desta sexta-feira (24/12), para identificação dos cinco corpos de vítimas do acidente em um trecho da BR-153. Eles estavam em um ônibus que caiu em uma ribanceira nesta madrugada.
Até agora o instituto identificou um casal de idosos de São Paulo entre as vítimas fatais. São um homem de 74 anos e uma mulher de 64 anos. Os nomes dos dois não foram informados. O IML está procurando contato com a família.
Além disso, há uma terceira vítima que seria um homem com cerca de 40 anos de idade. O provável é que ele seja do Distrito Federal. Ainda existem duas pessoas não identificadas.
O IML informou que as identidades não serão divulgadas enquanto as pessoas não forem identificadas e as famílias informadas do ocorrido.
O ônibus, que é da empresa Real Expresso e fazia a linha de São Paulo para Brasília, despencou em uma ribanceira até cair no leito do Córrego Santo Antônio, após colidir contra um caminhão e um veículo da concessionária que gerencia a BR-153. O local é próximo de um desvio onde a chuva abriu uma cratera no último domingo (19/12).
Identificação
O gerente do Instituto de Criminalística de Goiás, Olegário Augusto, confirmou ao Metrópoles que todos os cinco corpos foram levados para o IML em Aparecida de Goiânia, onde já se iniciaram os exames para identificação deles.
“[Os corpos] estão no IML em Aparecida de Goiânia estão sendo identificados. À medida que forem identificados e que os parentes comparecerem com documentos, vão sendo liberados”, afirmou o gerente.
De acordo com Olegário Augusto, a expectativa é de que os corpos sejam liberados o mais rápido possível, mas, conforme acrescentou, há possibilidade de demora nesse procedimento em razão de os parentes das vítimas, possivelmente, serem de outros estados.
A empresa de ônibus tem uma seguradora, que vai ficar responsável pelo transporte dos corpos.
Passageiros disseram ao Metrópoles que ônibus estava atrasado. Por isso, eles acreditam que, provavelmente, o motorista estava pressionado. O veículo era para passar às 21h30 em Caldas Novas, mas só embarcou passageiros na cidade duas horas depois do previsto.
Entenda
O ônibus da empresa Real Expresso, que fazia a linha de São Paulo para Brasília, caiu em uma ribanceira após colidir com a viatura de inspeção da Concessionária Triunfo Concebra e com um caminhão que seguia no sentido oposto da via. Cinco ocupantes do ônibus foram a óbito e vários ficaram feridos, precisando ser socorridos pelo Corpo de Bombeiros.
Os feridos foram levados para hospitais da região. O motorista do caminhão também se feriu e foi encaminhado à rede hospitalar.
O acidente ocorreu no km 508 da BR 153, na região metropolitana de Goiânia, onde havia um desvio em função de obras decorrentes de problemas estruturais na via. Chovia no momento do acidente, que aconteceu por volta das 2h.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local avaliando, junto aos Bombeiros e à concessionária, as condições para liberar o trânsito na rodovia. O ônibus será retirado somente na madrugada de sábado, horário de tráfego menos intenso, para que o fluxo seja liberado o quanto antes.
Ainda que a rodovia seja liberada, o trânsito no local continuará intenso e com lentidão. Portanto, a PRF reforça aos condutores que evitem passar por esse trecho da BR, utilizando outras rotas ou mesmo optando por horários de fluxo viário menos intenso.
A empresa responsável pelo ônibus e pela viagem disse que o acidente será investigado. “As causas do acidente serão apuradas em procedimento interno da empresa como também pelas investigações oficiais, e estamos trabalhando em conjunto com as Polícias Rodoviária e Civil para que tudo seja o quanto antes esclarecido”, informou a empresa Real Expresso.
Com informações do Metrópoles