Boletim do Ministério da Infraestrutura, com relatos da PRF, emitido na noite desta quarta, mostra agravamento do quadro Chegou a 14 o númer...
Boletim do Ministério da Infraestrutura, com relatos da PRF, emitido na noite desta quarta, mostra agravamento do quadroChegou a 14 o número de estados que registram bloqueios ou tentativas de paralisação em rodovias federais, nesta quarta-feira (8/9), subindo o nível de alerta de transportadoras e mercados. Alguns postos já começaram a ficar sem combustíveis.O movimento é organizado por caminhoneiros autônomos, um dia após manifestantes pró-governo pedirem, dentre outras pautas, o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional, em diversos atos pelo país. Além desses temas, os motoristas que aderiram à paralisação cobram a redução dos impostos e do preço dos combustíveis.Boletim emitido na noite desta quarta pelo Ministério da Infraestrutura, com dados da Polícia Rodoviária Federal, revela que o quadro se deteriorou rapidamente durante o dia. No início da tarde, havia registros de problemas em quatro estados. Na nota sobre a situação às 20h30, contudo, o número de estados com pontos de concentração em rodovias federais chegou a 14 estados, dos quais 12 “com abordagem a veículos de cargas”.O texto, que não revela os estados da lista, prossegue: “Outras pautas regionais, indígenas e de produtores locais também foram registradas”. O Metrópoles apurou 10 estados com problemas detectados: Goiás, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Maranhão, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.O boletim registra: “IMPORTANTE: nas últimas horas, 2 pontos com bloqueio total foram registrados no Rio Grande do Sul e estão sendo desmobilizados pela PRF. Agentes encontram-se nos locais identificados e iniciaram o procedimento de desobstrução com a orientação de liberar todos que quiserem seguir viagem. (…) Ao todo, já foram debeladas 117 ocorrências com concentração de populares e tentativas de bloqueio total ou parcial de rodovias durante as últimas horas.”
Fonte: Metrópoles