Um homem de 28 anos matou a companheira a facadas no Distrito Federal. A Polícia Militar prendeu o acusado, na madrugada nesta terça-feira ...
Um homem de 28 anos matou a companheira a facadas no Distrito Federal. A Polícia Militar prendeu o acusado, na madrugada nesta terça-feira (8/6), na Avenida Central de Sobradinho 2. No domingo (6/6), outro caso de feminicídio foi registrado no DF, na região de Planaltina.
A PM tomou conhecimento do fato porque uma vizinha do casal ligou para o 190. Quando a polícia chegou ao local, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fazia os primeiros socorros. A mulher, no entanto, não resistiu.
Os policiais militares prenderam o autor em flagrante. O casal tinha uma filha de 3 anos, que ficou sob a guarda da avó materna. O homem foi encaminhado à 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho).
Planaltina
Outra mulher foi morta de forma brutal pelo marido no último domingo (6/6). O feminicídio ocorreu por volta das 15h30, em Planaltina. O Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) foi chamado, mas, quando chegou ao endereço, os moradores haviam levado a vítima ao hospital.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Leidenaura Moreira Rosa da Silva, 37, chegou à unidade de saúde, mas sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.
Os bombeiros também precisaram atender o Valdemir Júnior, agredido pela vizinhança após o feminicídio. Apesar de algumas escoriações, o homem não precisou ser levado ao hospital. Ele acabou preso em flagrante e levado para a 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), que investiga o caso.
O comportamento agressivo de Valdemir Pereira da Silva Júnior, preso em flagrante após matar a ex-companheira durante um churrasco, não foi novidade. Uma ocorrência registrada em 2020 mostra que o autor do feminicídio fazia ameaças contra a mulher.
Conforme relato dela, o companheiro costumava ficar transtornado quando fazia uso de bebidas alcoólicas, mas “que, geralmente, é uma pessoa tranquila”. Neste caso específico, Valdemir chegou em casa dizendo: “Desgraça, sai fora daqui todo mundo, senão vou pegar um por um”. Ele ainda subiu no muro e caiu no chão.
À época, ela disse que não queria prejudicar o marido; por isso, não prosseguiu com a queixa criminal contra ele nem pediu medida protetiva. A vítima assinou um termo de renúncia e todos os envolvidos foram liberados.
Fonte: Metrópoles