A deputada federal bolsonarista Magda Moffato (PL-GO) veio a público para se defender das acusações de que desacreditou das forças policiais...
A deputada federal bolsonarista Magda Moffato (PL-GO) veio a público para se defender das acusações de que desacreditou das forças policiais que atuam nas buscas por Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, há 13 dias. As críticas foram feitas após a parlamentar publicar um vídeo, na noite de sábado (19/6), em que prometia capturar o foragido. Vestida de uniforme camuflado, semelhante ao usado pelo Exército, e com posse de um rifle, ela fala para Lázaro se cuidar e que "se o Caiado (governador de Goiás) não deu conta de te pegar", ela iria.
Veja o vídeo:
“Você foi muito infeliz nessa sua campanha política. Usar uma coisa tão séria para debochar do trabalho da polícia”, comenta um usuário do Facebook na publicação original da deputada. “Infelizmente os policiais que sofrem longe de casa, com medo mas firmes. Enquanto os políticos, ah, esses estão no bem bom e ainda por cima fazendo piadinha”, diz outro comentário.
Os mais de mil comentários na publicação original no Facebook se juntaram às críticas feitas pelos usuários do Twitter, que levaram o nome da deputada para os assuntos mais comentados da rede social. Com isso, Magda gravou um novo vídeo e o publicou na tarde do domingo (20/6). Nele, ela explica que a crítica não foi à polícia e sim ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO), que, segundo ela, tirou a Polícia Militar de Goiás do comando da operação.
“Ronaldo Caiado, você politizou uma operação policial. Você tirou o comando dessa operação da PM, e deu no que deu, deu errado”, diz. “Sou uma das maiores defensoras da Polícia Militar de Goiás. Sou madrinha de diversas turmas de formatura. Estou indignada com o que está acontecendo no nosso estado. Nossos policiais estão trabalhando sem estrutura nenhuma”, pontua no vídeo. Confira o vídeo na íntegra:
Mesmo com a retratação, o novo vídeo continuou sendo criticado. Entre os comentários, os usuários perguntam se ela encontrou Lázaro, ou se “tem sinal em Cocalzinho”, em referência à promessa de capturar o foragido e até mesmo sugestões de que ela “use o telefone” para falar com o governador de Goiás.