A Polícia Civil do Distrito Federal ( PCDF ), por meio da 26ª DP ( Samambaia Norte ), prendeu, nesta quinta-feira (27/5), uma mulher suspeit...
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 26ª DP (Samambaia Norte), prendeu, nesta quinta-feira (27/5), uma mulher suspeita de dopar, matar e esquartejar um vizinho, na quarta-feira (19/5). Morto com um facão por causa de um desentendimento doméstico, o homem teve o corpo desmembrado e carbonizado e, em seguida, foi jogado em um poço localizado no Parque Gatumé.
Segundo a investigação, conduzida pelo delegado adjunto da unidade policial, Rodrigo Carbone, a mulher dopou a vítima com tranquilizante, ligou o som alto da residência para os vizinhos não ouvirem a execução do crime e passou a desferir inúmeros golpes de facão contra ela, até provocar a morte.
Em seguida, juntamente com o marido, enrolou a vítima em um cobertor, colocou-a em um carrinho e carbonizou parcialmente o corpo.
Câmeras de segurança flagraram o momento que a dupla utiliza um carrinho para levar a vítima até o local da ocultação do cadáver, na região de Samambaia, e retornam com o veículo vazio. Após o crime, o casal foi a um hotel na cidade, para comemorar o assassinato.
Ocultação do cadáver:
Relembre
Na madrugada da última sexta-feira (21/5), a PCDF prendeu o primeiro suspeito do crime.
“A vítima era amiga do casal. A casa estava repleta de sangue por todas as paredes da sala. O autor narra a execução com frieza assustadora e diz que utilizou um facão para esquartejar a vítima”, revela o delegado. “Jogou [o corpo] em um poço e foi comemorar a morte, com a mulher, em um hotel”, complementa.
“Depois, tentaram limpar os vestígio na casa, queimaram o sofá que estava muito sujo de massa encefálica da vítima e venderam os pertences dela como material de reciclagem. Disse que, mesmo enquanto a vítima já estava agonizando no chão, continuou a furá-la só para ‘curtir a onda’. Continuava furando o crânio da vítima com o facão”, conta o delegado.
O autor foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual; já sua comparsa, por fraude processual e ocultação de cadáver.