Terminou sem acordo a reunião entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e o Sindicato dos Metroviários do DF reali...
Terminou sem acordo a reunião entre a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) e o Sindicato dos Metroviários do DF realizada nesta segunda-feira (17/5). Com isso, a categoria mantém a greve iniciada em 19 de abril.
“Agora as medidas judiciais já podem ser tomadas. A greve continua, mas esperamos que a Justiça chegue a uma determinação, já que não houve acordo. Nossa greve não é contra a população”, afirma Neila Lopez, diretora do SindMetrô.
Em nota, o Metrô-DF afirmou que o SindMetrô recusou a proposta da companhia, que consistia em assinar o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2021-2023 com as cláusulas consensuais e continuar discutindo as demais (13ª parcela do auxílio-alimentação e quebra de caixa), que são objeto de impasse, no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
“O Metrô-DF lamenta a decisão da categoria e vai aguardar o julgamento da ação de dissídio coletivo pelo TRT. Reitera ainda que a empresa permanece aberta ao diálogo com a categoria e continuará tomando todas as medidas administrativas, operacionais e judiciais cabíveis para atenuar os transtornos da greve à população do Distrito Federal.”, completou a nota.
O Sindicato, por outro lado, alegou que a empresa insiste na mesma proposta desde o começo das negociações.
“Nós queremos só manutenção”, afirma a presidente, referindo-se à volta de benefícios que foram retirados do acordo coletivo, plano de saúde e retroativos pendentes ainda da paralisação de 2019. “Mas o metrô continua insistindo na mesma proposta.”
A audiência foi realizada de forma virtual por meio do TRT 10ª Região, com a participação dos representantes do Metrô-DF e do Ministério Público do Trabalho.
Em 7 de maio, sem acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), os metroviários pediram à Justiça do Trabalho que intermediasse uma negociação. A categoria informou que a greve teve como motivação a retirada de direitos trabalhistas. O principal gatilho foi o corte do auxílio-alimentação, no início de abril.
Fonte: Metrópoles