No mesmo dia em que o Distrito Federal chegou a 369.808 casos de Covid-19 confirmados e 7.388 mortes em decorrência da doença, o Bar Abenç...
No mesmo dia em que o Distrito Federal chegou a 369.808 casos de Covid-19confirmados e 7.388 mortes em decorrência da doença, o Bar Abençoado, localizado no Sudoeste, promoveu festa com centenas de pessoas aglomeradas.
Sem máscaras e perto uns dos outros, os clientes do estabelecimento descumpriam quase todas as regras previstas em decreto assinado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) a fim de conter a disseminação do vírus na capital do país. Veja imagens do bar, por volta das 18h, desta quarta-feira (21/4):
Além do grande número de mortos, o DF está com lotação máxima nas unidades de terapia intensiva (UTIs) e fila de espera para atendimento dos doentes que necessitam de assistência médica. Recentemente, o GDF flexibilizou os horários de abertura de bares e restaurantes, que podem funcionar até 21h. Porém, o controle sanitário precisa ser respeitado.
“É esse tipo de conduta que provoca lockdown. Nós temos um top 10 dos bares que mais infringem as regras e prejudicam todo mundo. Eles estão no Sudoeste, na Asa Sul e no SAAN. Os estabelecimentos representam 3% da categoria, mas essa transgressão prejudica demais o setor”, assinalou o secretário de Proteção e Ordem Urbanística do DF, Cristiano Mangueira.
Multa
Após conversar com a reportagem do Metrópoles, o chefe da DF Legal afirmou que a equipe jurídica da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) fará uma blitz no bar a fim de identificar as transgressões ocorridas.
A multa por aglomeração é de R$ 20 mil, por pessoa sem máscara, R$ 4 mil. “O estabelecimento também tem de garantir o cumprimento do decreto. Ele não tem um controle nem da fila de espera, pelo que mostram as imagens”, ressaltou o secretário.
Dependendo do quão grave for a infração, o Bar Abençoado pode ser interditado por 60 dias. A reportagem do Metrópoles tentou entrar em contato com o estabelecimento por meio do telefone disponibilizado no site, mas ninguém atendeu.
Fonte: Metrópoles